27 de abril de 2024 00:20

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Durante reunião por videoconferência prefeito de Araguaína afirma que UTI da cidade está no limite e comércio pode ser fechado novamente

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Durante reunião por videoconferência prefeito de Araguaína afirma que UTI da cidade está no limite e comércio pode ser fechado novamente

O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (Podemos), admitiu que o índice de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da cidade está no limite. A afirmação foi dita durante uma videoconferência realizada em uma rede social. Durante a reunião ele comentou que o comércio pode voltar a ser fechado se os números da doença não forem reduzidos.

Araguaína é o município com mais casos confirmados da doença. Até esta quarta-feira (17) a cidade tinha 3.044 casos e 40 mortes.

A reunião em questão era sobre o combate à pandemia do novo coronavírus e da construção de um hospital de campanha. Ao falar sobre a quantidade de vagas disponíveis para tratar pacientes com a doença ele citou a possibilidade de fechamento do comércio.

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“A gente está no limite do limite. Se a gente não tiver uma melhora agora, muito dificilmente a gente vai conseguir permanecer com as atividades econômicas em funcionamento”, afirmou Dimas.

O prefeito também comentou uma frase do secretário de saúde do Tocantins em que ele teria afirmado que não faltam leitos para tratar pessoas com a Covid-19.

“Não está faltando leitos em Palmas, não está faltando leitos em Gurupi. Mas os leitos daqui que já podiam estar em funcionamento não estão. Segundo ele [secretário] está sob controle. Eu quero acreditar que esteja, mas é imprescindível que a gente tenha não somente o espaço para os [pacientes] de Araguaína, mas também o espaço das pessoas que precisam dessa rede hospitalar em funcionamento”, disse.

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Durante a reunião Dimas informou que sete leitos estão prontos para funcionar, mas não há profissionais disponíveis. “Eu já pedi esses leitos. Falei: ‘me empresta aqui que a gente coloca lá no hospital de campanha e bota para funcionar com as equipes que a gente tem’. E lá está parado por falta de equipe”.

Segundo Dimas, se os leitos fossem ofertados poderiam funcionar rapidamente para atender pacientes graves. “Esses equipamentos parados, sem utilização e a gente com essa agonia neste momento. É uma pena que isso esteja ocorrendo”, disse o prefeito.

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