19 de abril de 2024 17:18


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Agência do INSS em Gurupi segue sem perito há mais de um ano; os moradores da cidade também reclamam da demora para conseguir benefícios

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Agência do INSS em Gurupi segue sem perito há mais de um ano; os moradores da cidade também reclamam da demora para conseguir benefícios

O tempo passa, mas os problemas na agência do INSS em Gurupi continuam. Por lá, moradores reclamam da longa demora para conseguir um benefício. Além disso, a unidade está sem médico perito e quem precisa, é obrigado viajar para outras cidades à procura de atendimento.

Em nota, o INSS disse que no Tocantins, até semana passada, eram exatamente 9.164 requerimentos de pessoas que aguardam por uma resposta há mais de 45 dias.

Em relação à falta de perito, a responsabilidade é da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que no caso de Gurupi, disse que a perita está em licença médica sem previsão de retorno. A secretaria afirmou ainda que deve encaminhar peritos de outros lugares para atender na cidade.

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A dona de casa Alaíde da Silva não contém as lágrimas. A família passa por dificuldades financeiras e há três anos, ela luta para conseguir uma pensão, após a morte do pai de uma das filhas. “Eu acredito sim, eu falo ‘não é possível que ela não tem esse direito’.

Na agência de Gurupi são atendidos moradores de 17 cidades localizadas no sul do estado. O lavrador Valdemar Pereira mora em Peixe, município vizinho, e deu entrada na aposentadoria rural em agosto do ano passado. No entanto, mais uma vez voltou para casa sem a certeza de que vai conseguir o benefício. “A gente está na expectativa, porque é um direito e já deveria ter resolvido mais rápido”.

Quem precisa de atendimento do INSS também precisa enfrentar a falta do médico perito. Desde agosto do 2018, o profissional não atende na agência e os casos são encaminhados para outras unidades no estado.

A unidade de Palmas é mais tranquila, mas acaba recebendo as pessoas que enfrentam uma longa distância em busca de atendimento.

Em Araguaína, quem precisa do benefício também enfrenta problemas. Uma contribuinte, que preferiu não se identificar, teve o pedido negado. Há três anos, ela foi diagnosticada com transtorno de ansiedade. Ela faz acompanhamento no CAPES e toma cinco medicamentos com o custo mensal de quase R$ 500.

“Eu preciso desse benefício porque eu preciso da minha medicação. Sem a minha medicação, eu não tenho melhora. Eu preciso sair desse quadro e infelizmente não é só comigo”.

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