19 de abril de 2024 05:56

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Carne mais cara em Palmas! Preço da costela aumentou de R$ 13,99 para R$ 25,99 em relação a julho do ano passado; saiba porque

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Carne mais cara em Palmas! Preço da costela aumentou de R$ 13,99 para R$ 25,99 em relação a julho do ano passado; saiba porque

Quem vai aos açougues com frequência, já deve ter notado que o preço da carne vermelha subiu em Palmas. Depois que o governo reajustou o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), os frigoríficos acabaram repassando os valores. O consumidor já sente no bolso os reflexos desse aumento. A reportagem é da TV Anhanguera.

Comparando com o mesmo período do ano passado, o preço do contrafilé, por exemplo, subiu de R$ 24,99 para R$ 35,99. A picanha também encareceu e ficou R$ 10 mais cara, passando de R$ 39,99 para 49,99.

Até a costela, que era a opção do consumidor para gastar menos, teve alta de R$ 12 no preço. O corte custava R$ 13,99 em julho do ano passado. Agora, está sendo vendida a R$ 25,99.

Na casa do pedreiro Raimundo Gomes de Jesus é tradição, não pode faltar carne na mesa. Mas com o preço do produto subindo, o jeito é buscar alternativas para não deixar o salário todo no açougue.

“Ao invés de você comprar uma carne mais cara, compra uma costela que é mais barata. Realmente, ela está cara, mas é menos preço que as outras”, disse.

“Se nós não tivermos venda, automaticamente não vamos ter lucro. Então, nós não damos conta de nos manter no mercado”.

O consumidor tem procurado outras opções mais baratas, como os embutidos e o frango. As vendas tiveram aumento de 15% no último mês.

A estratégia foi adotada pelo Cleyton Neres, dono de um restaurante da capital. Ele relata que está comprando a carne vermelha por um valor 50% maior nos últimos meses. Por isso, reajustou o preço do prato feito e procura ter outras opções. “Filé de peixe, caranha, entendeu? Dando mais opção para o cliente para ele fugir também da carne”.

“É uma cadeia, acaba chegando no consumidor final, porque tem o repasse para os frigoríficos, os frigoríficos para os atacadistas, os atacadistas para os açougues e dos açougues para o consumidor final”, explica o economista.

Quem trabalha no ramo há 30 anos acredita que a previsão para os próximos meses não é de preços melhores.

“Sempre aumenta até dezembro, aí de dezembro em diante tem produto já com sobra de pastagem. Aí a tendência é baixar”, enfatizou o dono de açougue, Francisco.

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