26 de abril de 2024 17:30

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Fake News: Mulher é indiciada por divulgar vídeo dizendo que pedras estavam sendo enterradas no lugar das vítimas de Covid-19 em BH

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Fake News: Mulher é indiciada por divulgar vídeo dizendo que pedras estavam sendo enterradas no lugar das vítimas de Covid-19 em BH

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou a mulher que divulgou um vídeo fake dizendo que caixões com pedras e pedaços de madeira estavam sendo enterrados em Belo Horizonte no lugar de vítimas da Covid-19. O inquérito foi concluído e divulgado nesta segunda-feira (24). Valdete Zanco vai responder pelo crime de denunciação caluniosa e pela contravenção penal de provocar pânico e tumulto.

No mês de abril, circulou pelas redes sociais um vídeo em que a mulher afirmava que encontraram pedra e madeira ao abrir caixões de vítimas do coronavírus em cemitérios municipais de Belo Horizonte (MG).

“Mandaram arrancar todos os caixões para poder fazer o exame e ver se é coronavírus mesmo. Sabe o que tem dentro do caixão? Pedra e madeira. Um monte de caixão cheio de pedra e madeira”, dizia ela no vídeo. A mensagem era fake.

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De acordo com o delegado Wagner Salles, a mulher vai responder em liberdade até a decisão da Justiça. Além de multa, ela pode pegar até 8 anos de prisão.

“A Polícia Civil, quando tomou conhecimento desse vídeo, compareceu no interior do estado, identificou essa autora e ela foi ouvida. Ela produziu o vídeo, divulgou em família, mas também para outras pessoas. É preciso que saibam que determinados atos em redes sociais trazem efeitos e consequências para a vida real. Quem compartilha também pode ser indiciado. Internet não é terra de ninguém”, disse Salles, chefe do 1º Departamento de Polícia Civil.

Na época, a Prefeitura de Belo Horizonte esclareceu que as informações do vídeo eram falsas, pois não houve pedidos de exumação de corpos para que fossem feitos exames na cidade.

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“A pessoa sugere que caixões de vítimas de Covid-19 estão sendo desenterrados nos cemitérios da capital. São informações sem fundamento”.

Entenda o caso

No dia 5 de maio, a PCMG instaurou inquérito para apurar a publicação do vídeo. No dia seguinte, uma equipe de policiais compareceu ao município de Campanha, no Sul do estado, onde identificou e localizou a autora do vídeo. A suspeita foi conduzida até a Delegacia de Polícia da cidade, onde prestou depoimento. Ela ainda teve o aparelho celular apreendido para exames periciais.

Alexsander Pereira, advogado de Valdete, divulgou uma nota, na época, com pedido de desculpas. “Valdete reconhece humildemente o erro e pede perdão ao Município de Belo Horizonte e seu Ilustre Prefeito e a todos quantos foram atingidos negativamente por este equívoco que cometeu”, disse o advogado em nota.

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Na nota, o advogado disse que ela teria visto no Facebook a história dos caixões com pedras e pedaços de pau no lugar das supostas vítimas do novo coronavírus. E que, no mesmo dia, um cliente de sua loja teria comentado sobre o fato.

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