29 de março de 2024 10:34

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Familiares de presos da CPP de Palmas fazem protesto e dizem que estão há seis meses sem falar com os detentos

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Familiares de presos da CPP de Palmas fazem protesto e dizem que estão há seis meses sem falar com os detentos

Afirmando que há seis meses não têm contato com os presos que cumprem pena na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas, parentes de detentos fizeram um protesto na frente da unidade. A suspensão de visitas nas prisões de todo o estado está entre as medidas para prevenir a propagação do novo coronavírus em detentos e agentes prisionais.

A Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) afirmou, em nota, que “tem proporcionado televisitas e ligações a todos os reeducandos” para “garantir a preservação da saúde dos presos e familiares”. Disse ainda que os presos recebem toda assistência necessária, como alimentação cinco vezes ao dia e atendimento de saúde. Leia abaixo a nota na íntegra.

“Estamos aqui para reivindicar os nossos direitos. Já temos seis meses sem ter notícias dos nossos entes queridos. Estão sem assistência”, reclamou uma mulher na manifestação realizada neste sábado (29).

Em frases escritas em cartazes elas ainda afirmaram que são “contra tortura” e pediram a substituição do diretor da CPP, Thiago Sabino.

A Cadeia Pública de Augustinópolis registrou 70 diagnósticos, entre presos e funcionários, de uma única vez.

A Seciju afirmou que entre os dias 21 de julho e 19 de agosto unidades selecionadas receberam 310 novos presos. Os três presídios que mais receberam detentos são: CPP Palmas, totalizando 89 entradas; seguido pela CPP de Araguaína, com 65, e a unidade de Dianópolis, com 32.

Outras medidas

A Seciju afirma que, além da suspensão de visitas às unidades, a Operação Lockdown também integra outras medidas: destinação de celas de isolamento para os novos presos; protocolos de limpeza e higienização do ambiente; uso obrigatório de máscara dentro das unidades; triagem com resposta a questionário e aferição de temperatura de servidores, prestadores de serviços e representantes do judiciário que pretendam adentrar nas unidades prisionais e ainda foi estipulado o contato mínimo entre agentes e reeducandos.

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Também foram criadas duas Centrais de Isolamento de Detentos para com Sintomas da Covid-19 (leitos de enfermaria). Uma fica na Casa de Prisão Provisória de Palmas e a outra na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, em Araguaína.

Contribuição: TV Anhanguera.

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