24 de abril de 2024 19:04

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”Morrer só eu não vou”, diz homem que se recusa a ficar em casa mesmo estando com Covid-19 em cidade do interior do Tocantins

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''Morrer só eu não vou'', diz homem que se recusa a ficar em casa mesmo estando com Covid-19 em cidade do interior do Tocantins
Um homem de 45 anos que testou positivo para o novo coronavírus está aterrorizando moradores de Aurora do Tocantins, no sudeste do estado, por não cumprir as medidas de isolamento. Ele deveria ficar 21 dias distante de outras pessoas, mas se recusa a cumprir a quarentena e enviou áudios por WhatsApp em que trata com desdém da situação.
Ministério Público se manifesta
O MP-TO requereu e a Justiça determinou, nesta segunda-feira, 11, que um morador da cidade de Aurora do Tocantins, testado positivo para o Covid-19, mantenha-se em isolamento social, conforme recomendado pelas autoridades em saúde. A Ação Civil Pública (ACP) relatou  que o homem amedrontava os moradores do município, com áudios encaminhados, via whatsapp, declarando não estar se importando com a doença e que se fosse para morrer, levaria muita gente com ele.

Com base nas explanações do Ministério Público e nas provas acostadas nos autos, o Juiz de Direito Alan Ide Ribeiro da Silva determinou que o referido homem se recolha em sua residência, em caráter de isolamento, de acordo com a prescrição médica, sob pena de responder criminalmente pelos atos.

Para assegurar o cumprimento das determinações judiciais, o magistrado expediu ofícios à Polícia militar, Polícia Civil, Conselho Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária Municipal para que fiscalizem e noticiem à Justiça se houver descumprimento e que, caso necessário, seja feito o uso progressivo da força policial. O descumprimento também acarretará aplicação de multa fixa diária no valor de R$ 10 mil, podendo, ainda, o requerido ser  obrigado a ressarcir os gastos que o poder público realize com o tratamento de saúde do mesmo.

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Ação Civil Pública

De acordo com a ACP, a prescrição orientava o homem a manter isolamento social, por um período de 21 dias, no entanto, ele descumpria e circulava pela cidade em contato com outras pessoas. Além disso, constantemente manda mensagens via whatsapp contendo ameaças de que se fosse para morrer, levaria muita gente com ele e declarando-se determinado a não cumprir as ordens de isolamento.

A promotoria de Justiça também expôs, na inicial, que o Município de Aurora não dispõe de estrutura hospitalar para atender a grande quantidade de pessoas eventualmente infectadas pelo vírus.

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