19 de abril de 2024 01:20

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Superação e orgulho! Tocantinenses quebram três recordes nacionais nas Paralimpíadas Escolares 2019

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Superação e orgulho! Tocantinenses quebram três recordes nacionais nas Paralimpíadas Escolares 2019

Além de ter conquistado 28 medalhas nos dois primeiros dias das Paralimpíadas Escolares 2019, dois atletas do Tocantins quebraram recordes na competição que acontece até sexta-feira, 22, em São Paulo, com a participação de mais de 1200 estudantes de todo o Brasil.

Aline Jordânia Carvalho, estreante no evento, foi destaque nacional no arremesso de peso ao fazer um lançamento de 4,13 metros. O recorde anterior na prova, 3,83, foi da também Tocantinense, Irla Maria, no ano de 2018. “Nem estou acreditando. É muita emoção na minha primeira prova já ganhar o ouro e ainda ser recordista. Estou muito empolgada e feliz”, destacou, extasiada.

A adolescente de 14 anos, nasceu com nanisno e é aluna da Escola Estadual Machado de Assis, de Araguanã. Ela revela que antes das Paralimpíadas não havia conhecido ninguém com a mesma deficiência. “Achei muito legal, porque na minha cidade só tem eu assim. Estou fazendo muitas amizades”, contou.

Superação

Já o veterano Luiz Fernando Pereira, de 16 anos, quebrou dois recordes: no lançamento de dardo, com a marca de 18,88 metros, e no arremesso de peso, com 5,87 metros. O mais interessante é que os recordes anteriores são do próprio Luiz Fernando, realizados nas Paralimpíadas de 2018.

Luiz Fernando tem paralisia cerebral e é aluno da Escola Estadual Maria dos Reis, de Palmas. A superação e vitórias na vida do jovem atleta são uma constante, desde o nascimento. “A história do Luiz é de muita luta e inspiradora. Ele foi abandonado no lixo e adotado por uma família carente, mas que sempre o apoiou e o incentivou. Vê-lo se superar a cada ano é motivo de muito orgulho para os familiares, amigos e para os tocantinenses”, relatou a técnica de desporto do Tocantins, Keila Cristine Gonçalves.

Paralimpíadas

As Paralimpíadas Escolares são realizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e têm como objetivo estimular a participação dos estudantes com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas. Criada em 2009, o evento já revelou grandes paratletas profissionais como o velocista Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m; o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; e a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016.

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