24 de abril de 2024 15:25

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Líder da bancada feminina, deputada tocantinense Dorinha Rezende cobra mudanças na PEC da Previdência

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Líder da bancada feminina, deputada tocantinense Dorinha Rezende cobra mudanças na PEC da Previdência

A líder da bancada feminina, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), cobrou mudanças na reforma da Previdência para favorecer as pensionistas, a transição para as mulheres e a maternidade. A deputada foi ao Plenário juntamente com outras integrantes da bancada, carregando placas com a frase “mulheres unidas”.

Ela destacou que a diminuição no tempo mínimo de contribuição, de 20 anos para 15 anos, foi uma vitória das mulheres na comissão especial.

“As pesquisas mostram a nossa entrada tardia no mundo do trabalho, o alto índice de informalidade, especialmente porque até bem recentemente o emprego doméstico não era nem reconhecido. Isso dificulta o tempo de carteira assinada, de vinculação da mulher ao mundo do trabalho”, disse.

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Regras de transição

As mulheres, no entanto, reivindicam também condições diferenciadas na transição, para que aquelas que passem mais tempo na ativa possam ter reajuste no cálculo do benefício a partir de 15 anos de contribuição. Na versão atual, o aumento de 2 pontos percentuais só será contabilizado a partir dos 20 anos.

“Entre os 15 e 20 anos de contribuição, nós ficamos no limbo, sem nenhum acréscimo por ano trabalhado. Esse ponto é crucial para a bancada feminina: assegurar que, a partir dos 15 anos de contribuição, quando já temos condição de acesso à aposentadoria, seja possível o acréscimo a cada ano trabalhado a mais”, afirmou Professora Dorinha.

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Outro ponto solicitado pelas deputadas trata da licença-maternidade e de um conjunto de proteção à maternidade. “As condições de inserção da mulher na sociedade nos colocam na situação de requerer um olhar diferenciado do País, desta Casa e, acima de tudo, um compromisso de reverter e reconhecer que a mulher precisa ser olhada de maneira diferenciada”, disse a parlamentar.

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