28 de março de 2024 05:24

Palmas

Divisão Ambiental da GMP intensifica força-tarefa de combate às queimadas em Palmas

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Divisão Ambiental da GMP intensifica força tarefa de combate às queimadas em Palmas

Com base no plano estratégico elaborado pelo Comitê do Fogo, composto por forças de fiscalização do meio ambiente, a Divisão Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas realizou nessa terça-feira, 17, uma ação de fiscalização preventiva e repressiva com o intuito de conscientizar, autuar os criminosos, e preservar a integridade do cerrado nas imediações do distrito de Taquaruçu e da zona rural de Palmas. As rotas ‘Vai quem quer’ e ‘Fênix’ foram as percorridas durante as oito horas de fiscalização.

A reunião do plano estratégico aconteceu no último dia 02 de setembro e nela, oito rotas foram pré-definidas. Além da Guarda Metropolitana Ambiental de Palmas (GMP), fazem parte da força-tarefa o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Promotoria de Meio Ambiente, Batalhão Ambiental da Polícia Militar (BPMA), Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), Delegacia Especializada de Repressão a crimes contra o Meio Ambiente e Conflitos Agrários (Demag) e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

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De acordo com o chefe da Divisão Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas, Inspetor Carlos Lima, as fiscalizações estão acontecendo em dias alternados de maneira orquestrada, para que não haja a duplicidade de dois órgãos estarem fazendo a mesma rota. “Existe uma comunicação interna entre os parceiros do comitê e nós estamos todos os dias na zona rural de Palmas. Essa parceria otimiza os nossos recursos humanos e, dessa maneira, unificamos nossas forças e conseguimos fazer um trabalho de excelência que é alcançar o maior número possível de propriedades rurais fazendo um trabalho preventivo e, caso necessário, também repressivo”, destaca.

Números

Há 12 dias as equipes estão trabalhando empenhadas na fiscalização e até o momento foram lavrados seis autos de infração e cinco pessoas foram conduzidas à delegacia de polícia. “Reforçamos a importância do apoio da comunidade para que as denúncias sejam feitas no 153 enquanto o ato estiver acontecendo, pois é importante que o autor seja qualificado e identificado para que haja uma punição”, acrescenta o Inspetor.

Impacto

Edmilson Rodrigues, morador do Vale do Vai quem Quer, em Taquaruçu, relata que a fiscalização vem ajudando os chacareiros no combate às queimadas. “Desde o ano passado que a gente vem nessa luta do combate ao fogo, e as equipes de fiscalização são de grande ajuda nesse momento. No ano passado tivemos muitas perdas em nossas propriedades, alguns vizinhos não conseguiram salvar nada, outros salvaram o que puderam das chamas”, afirma.

A engenheira agrônoma e frequentadora assídua da Cachoeira do Vale do Vai quem Quer, Cíntia Naiara, lembra de um problema que causa bastante impacto ambiental que é a eliminação da paisagem natural que fica às margens do rio. “Se chover, e não tiver a mata para proteger o rio, os rejeitos das queimadas acabam descendo da serra e, além de poluir com as cinzas, diminui o espaço natural que a água tem para correr. Isso prejudica a saúde das nascentes, os animais (pelo menos o que sobrevivem), e a população que vive do turismo aqui na região de Taquaruçu que, consequentemente, tem a economia abalada. Então todos, sem distinção alguma, sofrem com as queimadas”, finaliza.

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