26 de abril de 2024 03:46

Tocantins

47 pessoas morreram afogadas nos rios e lagos do Tocantins

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47 pessoas morreram afogadas nos rios e lagos do Tocantins

Até o início de dezembro deste ano, 47 pessoas morreram afogadas no Tocantins. De acordo com o balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros, a maioria das mortes foram registradas durante o período de praias, mas a época chuvosa também aumenta os riscos. É que os rios ficam mais largos, cheios e perigosos por causa das fortes correntezas. Veja abaixo dicas de segurança.

No último final de semana, um professor e um bebê se afogaram no rio Tocantins. Os corpos foram encontrados após dias de buscas e distante do local onde desapareceram.

Os bombeiros informaram que 49% das vítimas de afogamento neste ano tinham ingerido algum tipo de bebida alcoólica antes de entrar na água e 13% das vítimas tinham menos de 13 anos.

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Os dados sobre acidentes com embarcações é alarmante e o número no estado é superior à média nacional. Enquanto o Brasil registra 1,5% desses casos, no Tocantins tem 21%.

Orientações

Para evitar as mortes e estar sempre seguro é importante estar protegido e seguir dicas de segurança. O major Antônio Soares explica que o banhista só deve entrar na água quando tiver certeza que o local é seguro.

“Nesse período chuvoso surge um risco novo, o volume dos rios aumenta, as águas ficam mais hostis, ninguém mais percebe a profundidade e a gente pede que as pessoas permaneçam com os cuidados. Utilizar o colete salva-vidas. É um dispositivo simples, obrigatório. Se for trafegar em embarcação utilizar o colete”, disse o major.

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Muitas vítimas se afogaram após tomarem bebidas alcoólicas. “Se consumir, não adentrar à água para nadar. Se adentrar tem que ser um local com profundidade segura e tem que ser acompanhado de um responsável”, orientou o bombeiro.

O militar informou ainda que as crianças devem ser monitoradas a todo momento. “Devem ter atenção 100%. Em ambiente aquático manter uma distância de um braço e de preferência que a criança esteja utilizando o colete salva-vidas”.

A atenção deve ser contínua em acampamentos, rios, praias e em piscinas. “A piscina deve ser cercada e não deixar objetos e brinquedos no interior do cercado, dentro da água que aquilo vai atrair a criança e esse é um risco de afogamento”, informou o major Antônio Soares.

Últimos casos

Uma criança de apenas seis meses desapareceu durante travessia entre Tupirama e Pedro Afonso na noite do último sábado (30). O corpo do bebê foi encontrado no domingo (1º). Os bombeiros acharam a criança sem vida a cerca de 40 quilômetros do local onde ele desapareceu.

Na mesma região, o professor Ricardo Albaceta Júnior desapareceu enquanto tomava banho no rio Tocantins. Ele foi encontrado morto a cerca de 60 km do ponto em que tinha sido visto pela última vez e tudo indica que foi arrastado pela correnteza.

Com informações: G1 Tocantins

 

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