Palmas
Após rumores de suposto assassino em série em Palmas, delegado da Divisão de Homicídios explica sobre morte de três mulheres na Capital
Durante essa semana, surgiram nas redes sociais em Palmas, boatos envolvendo três mulheres encontradas mortas em locais públicos da capital. Os boatos apontavam que haveria um assassino em série agindo na cidade. O delegado-chefe da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Guido Camilo, esclareceu sobre os casos que não estão ligados. Segundo o delegado, não há nenhum maníaco agindo em Palmas e que não motivo para as mulheres acreditarem em notícias falsas da internet.
Segundo os rumores falsos, o assassino teria como alvo mulheres que praticam exercício em áreas públicas da Capital, o que causou pânico entre a população feminina de Palmas, que chegaram a protestar sobre a falta de informação sobre o suposto serial killer. A seguir, o delegado esclarece o que já se sabe sobre a morte das mulheres encontradas:
Sobre a primeira morte, ocorrida no dia 8 de junho de 2020, na 1.303 sul, o Delegado informou que trata-se de uma mulher de 47 anos de idade com histórico de doença. Ele ressaltou que a mulher foi encontrada sem roupas, todavia, a perícia médica legal constatou que não houve violência sexual ou morte violenta. Desta forma, o inquérito não está sendo conduzido pela 1º DHPP.
Em relação ao caso da mulher encontrada no dia 27 de julho de 2020, próximo ao campus da UFT, o Delegado informou que trata-se de uma mulher de 33 anos de idade, encontrada em avançado estado de decomposição. Ainda não foi possível identificar pela perícia médica legal, a causa da morte e se houve violência sexual. A perícia inicial, realizada no local, constatou que a mulher estava com as roupas intimas “todas no lugar”, conforme o delegado. A autoridade policial informou que a 1ª DHPP trabalha com a hipótese de crime.
O terceiro caso da mulher encontrada nas proximidades do Estádio Nilton Santos no dia 31 de julho de 2020, na quadra 1.506 sul, trata-se, conforme o Delegado, de uma mulher de 29 anos de idade encontrada somente de calcinha e com sinais de enforcamento e arrastamento. O delegado ponderou que ainda não se pode afirmar que houve violência sexual, pois é necessário a conclusão do exame pericial.
Paciência
Depois de informar sobre os acontecimentos, Guido Camilo enfatizou que os dois casos investigados pela 1ª DHPP de Palmas são complexos, pois os corpos foram encontrados em áreas remotas da cidade. “Peço a paciência de todos. Eu nunca garanto sucesso em qualquer investigação. O que eu posso garantir a vocês é que eu e a minha equipe faremos o nosso melhor para elucidar mais estes dois casos. Por fim, resumindo minha fala, não há motivo de pânico para as mulheres”.
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