24 de abril de 2024 11:30

Plantão Policial

Polícia busca quadrilha que usa artilharia antiaérea em assaltos no Tocantins e mais três estados

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A Polícia Civil realiza nesta quinta-feira (9) uma operação para localizar e prender oito suspeitos de integrar uma quadrilha que usa metralhadoras ponto 50, capazes de derrubar aviões ou perfurar tanques de guerra, durante assaltos a carros-fortes. Até às 8h30, cinco já tinham sido capturados. O grupo é investigado pela tentativa de roubo que terminou em um tiroteio e aterrorizou moradores de um povoado chamado 19, na zona rural de Arapoema, em agosto do ano passado.

A investigação é conduzida pela Divisão Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Palmas, mas acabou tendo a participação de agentes de outros estado. O inquérito aponta que grupo é responsável por outros três crimes.

Ainda no ano passado a quadrilha teria atacado outro carro-forte na cidade de Marabá (PA) e desta vez conseguiu levar o dinheiro. Em janeiro 2020, mais dois assaltos no território paraense, um deles na BR-010, entre as cidades de Ipixuna do Pará e Paragominas. O crime mais recente teria sido em 30 de janeiro quando os criminosos fizeram cerca de 25 pessoas reféns durante um assalto a banco também em Ipixuna do Pará.

A ação desta quinta é a segunda fase da Operação Guerra Justa, que começou em abril deste ano com a prisão de três pessoas. Na primeira etapa foram apreendidas as evidências que baseiam as novas prisões. Em um sítio na zona rural de Xinguara (PA) foram localizados carregadores de metralhadora e detonadores de dinamite. Os policiais acreditam que desde a tentativa de assalto no Tocantins o grupo conseguiu adquirir pelo menos mais duas unidades da artilharia antiaérea, ao custo de R$ 200 mil cada.

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