18 de abril de 2024 17:27

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Ex-senador Vicentinho Alves e o filho, deputado Vicentinho Júnior, são investigados pela PF por suspeita de desvio de verbas

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Ex-senador Vicentinho Alves e o filho, deputado Vicentinho Júnior, são investigados pela PF por suspeita de desvio de verbas

A Polícia Federal recebeu, este mês, documentos que apontam possível esquema de desvio de verbas envolvendo o ex-senador Vicentinho Alves (PL-TO) e o filho dele, o deputado federal Vicentinho Júnior (PL-TO).

Os papéis sugerem “supostas irregularidades na liberação de emendas parlamentares quando do exercício do mandato de senador da República, e, ainda, (…) eventual ocorrência de infrações penais supostamente praticadas por atual deputado federal”, escreveu o delegado da Divisão Especial de Repressão à Corrupção (Decor) da Polícia Civil do Tocantins Gilberto Augusto de Oliveira.

O caso foi enviado à PF por envolver verbas federais, e a investigação está apenas no início, ponderou uma fonte. A documentação foi remetida ainda ao Ministério Público do Tocantins e à Controladoria Geral da União (CGU), em Brasília. A apuração começou com uma carta anônima que, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Tocantins, tem trechos verossímeis.

Fonte: UOL

Ex-senador Vicentinho Alves e o deputado federal Vicentinho Júnior se manifestam por meio de nota. Segue:

É com grande perplexidade que o Deputado Federal Vicentinho
Júnior e o ex-senador Vicente Alves de Oliveira vêm à público para esclarecer a toda população os distorcidos fatos veiculados no site UOL, nesta quinta-
feira, 16 de abril de 2020.

Por início, convém esclarecer a todos que as denúncias remetidas
à Polícia Federal, ao que tudo indica, são fruto de atividades engendradas pelo
Exmo. Governador do Estado do Tocantins, o Sr. Mauro Carlesse, do Sr.
Secretário de Segurança Pública, Dr. Cristiano Sampaio e do Delegado Dr.
Gilberto Augusto, que a princípio conduziu as investigações, tudo motivado
pelas incansáveis denúncias de corrupção que diariamente o Deputado Federal
Vicentinho Júnior leva a efeito.

O Deputado Federal, no bom exercício e no dever constitucional
de seu mandato parlamentar, vem dia após dia levando à imprensa e às
autoridades constituídas os desmandos praticados pelo Sr. Governador Mauro
Carlesse. E tais ações deram motivo à realização de um dossiê contra sua
família, dossiê este já anunciado pelo Deputado Federal Carlos Gaguim, em
reunião da Bancada Federal do Tocantins, que aconteceu na sala da primeira
secretaria na Câmara dos Deputados no dia 11 de março, como veiculado na
matéria do UOL. As notícias, agora trazidas à imprensa, são uma forma escusa
e ilegal de tentar calar o Deputado Vicentinho Júnior, e mais ultrajante por
colocar o aparato do Estado a serviço de interesses pessoais do Governo, o
que pode caracterizar crime de abuso de autoridade e atos de improbidade
administrativa.

A matéria traz fatos ocorridos há dez anos, muitos já investigados e esclarecidos às autoridades competentes. Noticia uma suposta ligação do ex-
senador Vicentinho Alves com a CPI do Cachoeira e com um empresa chamada Connor Construções. Denúncia irresponsável, eis que o ex-Senador
jamais teve qualquer contato, ou mesmo conhece o Sr. Carlos Cachoeira, e
nunca foi chamado para prestar quaisquer esclarecimentos, seja na CPI ou
outra linha de investigação. Igualmente, quanto à empresa Connor,
desconhece totalmente quem são seus proprietários, tampouco onde realizam
obras. Com relação a esta empresa, o ex-Senador chegou a prestar
esclarecimentos à Polícia Federal, na condição de testemunha, ainda no ano
de 2019, momento em que esclareceu desconhecer por completo seus
representantes, bem como a inverídica afirmação de que a firma executava
obras em municípios que lhe apoiavam.

Inverídica, também, a ligação do ex-Senador com a Operação
Trem Pagador. Importante mencionar que referidos fatos foram investigados
pelo Ministério Público Federal, onde o ex-Senador, ainda no ano de 2018,
prestou todos os esclarecimentos. Neste inquérito, os proprietários da empresa

Andrade Gutierres afirmaram, textualmente, desconhecer o ex-Senador
Vicentinho Alves e a ausência de qualquer ligação da empresa com o então
mandatário, o que desnuda a inverídica e questionável delação do executivo
Clóvis Primo. Referido inquérito, antes em trâmite junto ao STF, foi remetido e
hoje encontra-se na Justiça Federal de Goiás, onde acredita-se seja arquivado.
Outra leviana denúncia contida na reportagem menciona um
sobrinho do ex-Senador, Aldo Mário Simonassi. O engenheiro trabalhou na
Valec, todavia sempre como Engenheiro de Campo, jamais tendo assinado
qualquer medição ou autorizado pagamento a empresas prestadoras de
serviço, como ilegalmente mencionado na denúncia anônima. Já o ex-senador
Vicentinho Alves fez um contrato de parceria com os Senhores Valdemar Costa
Neto e José Francisco das Neves, o qual teve como objetivo unicamente
realizar um inventário do Rio Balsas, dentro da sua propriedade rural, serviço
este que não foi realizado e o contrato de parceria nunca se implementou.
Por último, a carta anônima menciona a existência de uma
assessora do Deputado Federal Vicentinho Júnior, que não reside em Brasília.
É a servidora Brenda Lucena, Arquiteta (recém-formada), e com
conhecimentos na área de marketing tecnológico, a qual constrói e mantém
ativa as redes sociais do parlamentar, em regime de teletrabalho (Home
Office), situação permitida pela legislação, especial neste momento da
pandemia da covid19.

Com os esclarecimentos prestados, toda a população brasileira,
em especial a do Estado do Tocantins, pode verificar o quão vazias são, e
desprovidas de veracidade. São fatos passados, muitos já apurados, e que
servem apenas para a vã tentativa do Governo do Estado em denegrir a
imagem da família Alves de Oliveira.

É do interesse do Deputado federal Vicentinho Júnior e do ex-
senador Vicentinho Alves a apuração de todos os fatos, para comprovar a lisura de seus atos e na credibilidade dos milhares de votos que foram lhes
depositados. O Parlamentar e o ex-Senador coloca-se, desde já a inteira
disposição da Polícia Federal e Ministério Público Federal para prestar
quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

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