26 de abril de 2024 16:13

Em Destaque

Avanço| DNA coletado em mais de 500 presos no Tocantins pode ajudar na resolução de crimes

Publicado em

Avanço| DNA coletado em mais de 500 presos no Tocantins pode ajudar na resolução de crimes

A coleta de DNA de presos condenados por crimes cometidos com violência, como estupro e assassinato, pode ajudar na solução de outros crimes. No Tocantins, mais de 500 amostras já foram coletadas. A medida é obrigatória e está prevista na Lei de Execuções Penais.

As informações são sigilosas e podem ser acessadas pela polícia quando autorizado pela Justiça.

“Nós montamos equipes com auxílio dos peritos de outros laboratórios e fomos nos presídios fazer as coletas do perfil de condenados que se encaixam na lei que nos permite fazer essa coleta”, argumentou o perito oficial do estado, Paulo Henrique Teixeira.

O kit para coleta é fornecido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. O DNA é coletado a partir da saliva do preso. Como o estado ainda não possui um banco de perfis genéticos, o material é encaminhado para Brasília.
A coleta de material genético para identificação criminal é prevista no país desde 2012. No Tocantins, o trabalho começou no ano passado. Até agora 543 amostras foram coletadas. Deste total, 155 já foram inseridas no banco de dados nacional.

Leia Também:   Tocantins tem a maior renda domiciliar per capita das regiões Norte e Nordeste, aponta IBGE

“Já percorremos algumas cidades, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Palmas e Araguaína. Faltam alguns outros presídios para a gente coletar. Esse é um trabalho contínuo porque sempre vão ter novos condenados e nós temos que ir lá e coletar esses perfis”, explicou o perito.

A previsão, de acordo com o Ministério da Justiça é que em 2022 toda a população carcerária do país faça parte do banco de dados de perfis genéticos. No Tocantins, essa análise será realizada dentro do laboratório forense, inaugurado em Novembro 2019.

Deixe o seu Comentário

Anúncio


Mais Vistos da Semana