28 de março de 2024 06:39

Tocantins

Justiça mantém prisão de ‘agilizador de pagamentos’ em esquema de desvio de dinheiro público por meio de gráficas; veja os nomes

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O juiz federal João Paulo Abe decidiu manter a prisão temporária de Alex Câmara. Ele é dono de um site e é um dos alvos na operação Replicantes, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de corrupção envolvendo gráficas para desviar dinheiro dos cofres públicos. A audiência foi realizada nesta quinta-feira (7).

O magistrado entendeu que as acusações sobre a participação de Câmara no esquema de fraudes em licitações do Governo do Estado um fato grave e que “requer a continuidade da prisão temporária de cinco dias para o bom andamento das investigações”.

De acordo com a PF, Alex Câmara atuava no sentido de agilizar os pagamentos para as empresas que mantinham contrato com a Secretaria de Educação. Os indícios foram confirmados, inclusive, por depoimentos colhidos de alvos das operações Carotenoides, que prenderam supostos laranjas de Marcelo Miranda, e 12º Trabalho, que tiveram como alvo a própria família Miranda.

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A suposta organização criminosa estaria envolvida em várias investigações da Polícia Federal, sempre com o objetivo de ganhar dinheiro em detrimento aos cofres públicos. Ainda de acordo com a PF, o grupo também praticava atos de intimidação contra profissionais da imprensa.

Também foi mantida a prisão temporária de Carlos Mundim e do empresário Franklin Douglas Alves Lemes.

Segundo a PF, três empresas que mantiveram contratos milionários com o governo estadual estavam ligadas ao empresário Franklin Douglas: a WR Gráfica e Editora, a Copiadora Exata e a Prime Solution. Até o momento não foi possível estimar o valor dos prejuízos causados. As empresas teriam recebido R$ 38 milhões em contratos com o governo.

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Prisão de Marcelo Miranda

O ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e o irmão dele, José Edmar Brito Miranda Júnior, estão presos há mais de 40 dias. Eles foram presos em setembro, junto com o pai deles, suspeitos de integrar um suposto esquema criminoso que teria desviado R$ 300 milhões dos cofres públicos. As prisões ocorreram durante a operação 12º Trabalho da Polícia Federal.

Para os investigadores o Brito Miranda e Brito Júnior funcionavam como pontos de sustentação para “um esquema orgânico para a prática de atos de corrupção, fraudes em licitações, desvios de recursos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais, cujo desiderato [finalidade] era a acumulação criminosa de riquezas para o núcleo familiar como um todo.

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Com informações do G1 TO

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